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Mostrando postagens de setembro, 2015

Baladas do Coração - Coletanea de Pensamentos

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Quando os sentimentos não cabem no peito transborda pelo corpo até a ponta dos dedos. Parte I Uma voz, um violão e a lua Uma doce e triste melodia a ser dedilhada Por entre as cordas mágicas de tal objeto Ao seu redor casais a dançar A luz da fogueira a iluminar a noite. A cantora mal prestava atenção em si, alheia a tudo Que não fosse sua voz entristecida Dando vida aos sussurros de seu maltratado coração. O pensamento, longe vagueia Em busca dos castanhos olhos Que aprisionaram seu ser.   A letra mais parecia um lamento A ausência sentida na falta de seu bem-querer Um chamado harmonioso saia quase inaudível Um prece lançada aos cuidados do vento Para que aos ouvidos certos ela enfim chegasse. Parte II  Em um céu estrelado Esta a lua a brilhar Olhos castanhos a observar Os contrastes trazidos pelo anoitecer. O pensamento em terras distantes A indagar o que andará a fazer Aquela que povoa sua mente Atiçando sua libido. Engana-se quem pensa Q

Nossa Forma de Amar - Capitulo VII

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7 - Quase... A troca de olhares e o sorriso estampado deixa explícito que há empatia e porque não dizer que há química?! Milena toma a iniciativa e iniciar a conversa. -vamos escolher uma mesa no bar. Ouvi rumores que haverá show hoje. -sim. Parece que o prefeito esta fazendo mudanças na cidade e para atrair os turistas fez essa programação. -bom pra quem quer paquerar. – o sorriso denunciava as intenções de Milena. Luiza balançou a cabeça imaginando o quanto sua “pretendente” poderia ser persuasiva e insistente. Entraram em um restaurante aconchegante perto do palco montado. Este restaurante tinha dois andares e no andar de cima foram dispostas algumas mesas nas varandas do casarão que na época da vinda da família real portuguesa abrigou alguns monarcas. Sentaram-se e pediram as entradas enquanto descobriam gostos e afinidades. Enquanto bebericava um suco de uva, Milena pedia a jovem a sua frente que lhe contasse um pouco de si. -deixa-me ver. Sou filh

Nossa Forma de Amar - Capitulo VI

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6 – É Um Encontro?! O almoço na casa de Lucimara saiu depois das 13 horas. Muitas mãos e conversas na cozinha. Esperaram a dona da casa para poder servir. Para felicidade de Milena no meado da tarde a chuva cessou e o sol pode enfim sair. Assim que percebeu mandou uma mensagem de texto para Luiza. “Nosso encontro está de pé? Quem escolhe o lugar?” Assim que o celular apitou, uma Luiza afoita o pegou, leu e sorriu antes de responder. “ Temos um encontro? Pode ser na Praça da Cruz Caída? Tem um barzinho lá super aconchegante.” Enviou e aguardou. Milena sorria feito boba enquanto fazia círculos no quarto respondendo a sua até então, recém amiga, futuro “algo mais”. “ É um encontro. Adorei a escolha. As 18 horas nos encontramos exatamente na cruz. Beijos saudosos.” Luiza deu um gritinho de felicidade e resolveu provocar um pouquinho. “ Beijos? Vou deixar você escolher onde quer beijar.” Milena quase caiu quando leu. – Então a danad

Nossa Forma de Amar - Capitulo V

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5 - Precisamos Conversar A festa surpresa encerrou-se por volta das 1 hora da manhã. Milena ao despertar do transe estava exausta. Seu desejo era um banho e cama, mas havia visitas e teria que recepciona-las. Após mais ou menos 1 hora entre conversas amenas, sorrisos e promessas de visitações despediram-se das donas da casa. -dona Lucimara! Sempre aprontando. Como conseguiu reunir esse povo todo aqui? -telefone, oras. – deu um sorriso sacana. -ta certa! Mereci essa. Como Simone ficou sabendo? -Essa é uma historia longa. Vá para seu banho, descanse e amanhã contarei sobre ela. -mais tarde, a senhora quer dizer. Boa noite mãe. – despediu-se depositando um beijo em sua bochecha. Chegou ao quarto já retirando suas roupas e entrando no banheiro. Após uma ducha em temperatura morna já poderia dormir sossegada. Ao olhar a mesa onde seu celular estava repousado, o viu piscando. Conferindo-o notou que havia algumas chamadas perdidas do numero de Luiza. Retornaria

Nossa Forma de Amar - Capitulo IV

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4 – Quem Não Pode Com Mandinga Não Carrega Patuá Quando era pequena, Lucimara amava ir para a casa de sua avó Anália. Os quitutes que ela fazia para vender na pequena cidade eram famosos e deliciosos. Cocada de coco, amendoim e castanha. Paçoca, bolinho de tapioca com canela e cuscuz de carimã eram as iguarias preparadas por aquela senhora de estatura mediana, negra, descendente de africanos que herdara alem dos traços físicos a religiosidade e uma herança espiritual. De segunda a quinta feira, a senhora com a ajuda de algumas jovens que moravam nas redondezas e gostavam de aprender a arte da culinária faziam os doces encomendados pelas senhoras da cidade e alguns a mais para passar o tabuleiro na rua. Na primeira e ultima sexta feira do mês, o sitio onde Anália morava enchia-se com os amigos mais chegados e uns poucos conhecidos que durante o dia ajeitavam em uma tenda improvisada algumas cadeiras, as mulheres iam pra cozinha fazer mingau e pão de forno para servir

Poema A Quatro Mãos

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Poema em parceria com Jhay Sousa Parte Final Ando atrás de um abraço Quem sabe um laço Um beijo Uma caricia Nem precisa ter malicia. Chegue um pouco mais perto Para que eu realize seu desejo Um beijo doce Um abraço aconchegante Um carinho despretensioso De quem cultiva um afeto. Deitar em teu colo Seria meu maior presente Deleitar-me de bons momentos Mas tu estas ausente. Apenas fisicamente Ao seu lado em pensamento Contigo a todo momento Em seu coração. Em meu coração te guardo Levo-te comigo Tenho por ti carinho Afeto Paixão. Paixão sentimento intenso Imenso que sinto em meu peito Já não cabe tanto segredo Escondidos sob receio De incompreendida ser pelo meu bem querer.

Conto - Decisões Extremas

Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães -Não me diz que ela já foi. – disse uma voz feminina embargada pelo choro. -O avião acabou de decolar. – a voz grave masculina respondeu-lhe. -Será que ela volta? -Vai demorar. Ela precisa se curar, renascer. E quando estiver sentindo-se pronta ela voltará. Você esta de carro? -Não. Vim de taxi. -Te dou carona.                              ***************************************************** Praia de Patamares – Um dia antes. Ela estava sentada embaixo da barraca dos bombeiros. Enquanto as ondas do mar quebravam na areia em um movimento constante ela rodava a carta que segurava entre os dedos. Havia tomado uma decisão radical, mas tinha esgotado suas opções e não estava disposta a sofrer nem mais um dia. Ao olhar para o calçadão viu seu amigo acenando. Ruan, um amigo único que jamais irá encontrar outro igual. Ele foi o primeiro, a saber, quando tudo começou e saberá agora a sua decisão. Levantou pa

Poema A Quatro Mãos

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Poema em parceria com Jhay Sousa Parte III Quem dera eu fosse uma rara flor E a ti trouxesse alegria O simples existir. Para mim és uma flor rara Que encanta este simples Beija-flor. Ao sentir o seu perfume Cantarola de amor. Oh lindo Beija-flor Deixa-me ruborizada com tanto querer Meu doce prazer. Ah flor linda Quem dera ser eu o responsável Pelos teus prazerosos suspiros e sorrisos. Oh Beija-flor Deleita de mim apenas o melhor Faz-me dedilhar o céu Lambuza-te com meu mel. As portas do meu paraíso Residem entre seus braços. Em teu corpo renasço E das angustias me refaço. Repousa em teu peito Que teu sono velarei. Serás sempre minha Jamais te deixarei. Quem dera fosse eu uma flor rara E em ti fosse minha morada Meu rincão Em teu coração Vem! Traz-me a sua paz. Meu sono em teus braços Será apenas o ressonar. O mais desejado sonho que poderia ter Seria desfrutar do leito teu. Ah quem dera por ti fosse amada Faria de meu coraçã